domingo, 10 de junho de 2018

Vida de Adulto




Às vezes dói ser gente grande e não é pecado nenhum admitir. São tantas responsabilidades que permeiam por ai. Em todo lugar precisamos sorrir e usar das máscaras que a sociedade exigir.
Ser gente grande é um tanto complicado. Precisa ser gente boa, compreensivo e educado. Tem que colocar limites e usar todo cuidado para não ser ligeiramente, muito mal interpretado.
Se reclama é descontente. Se aceita fácil é omisso ou negligente. Se não sorri está com raiva. Se sorri está diferente.
Tem sempre alguém querendo ser agradado. Mas, e a ti mesmo, quem se padece em seu cuidado?!?
Precisamos viver bem, sem se deixar ser importunado pelo desejo alheio que nada sabe do seu passado ou não viveu em sua pele para exigir tanto cuidado.
Claro que precisamos ter bom senso, ser educado. Mas não pela necessidade do outro e sim pelo nosso aprendizado. Aprender com simplicidade e viver satisfeito com o conhecimento que lhe faz ter mais respeito.
Pois a vida é tão mais simples quando as lentes estão limpas de conceitos e preconceitos, de medos e insatisfações. A vida é tão bonita quando temos emoções positivas e poucas contrariacões! 

Esp. Érika Chagas




Sobre o autor: Érika Chagas é Graduada em Psicologia, Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Interesse nas áreas da Psicologia Clínica e Organizacional, Psicopedagogia e Educação. Atuação Clínica com Psicodiagnóstico, Avaliação psicológica e Acompanhamento Psicoterápico na linha da TCC - Terapia Cognitiva Comportamental; e Avaliação Psicopedagógica. Facebook

sábado, 3 de setembro de 2016

Seminário de Inclusão



Olá pessoal,
Com muita alegria, venho anunciar e convidar todos vocês para o Seminário – Inclusão: Contextos e Práticas, realizado pela Faculdade Amadeus e o Núcleo de Pós-graduação nos dias 28, 29, e 30 de setembro e 1º de outubro de 2016.
Eu tive a honra de ser convidada para participar da comissão organizadora e ministrar a Oficina “Sistemas de Aprendizagem: identificando e estimulando as potencialidades dos educandos”. Com o objetivo de identificar e utilizar ferramentas, de acordo com os sistemas de aprendizagem, como recurso para estimular o desenvolvimento das potencialidades dos educandos, com foco no processo de aprendizagem, que acontecerá no dia 01 de Outubro na referida instituição.
O público-alvo são estudantes e profissionais de Psicopedagogia, Psicologia, Pediatria, Fonoaudiologia, Pedagogia, Letras, Biologia, História, Educação Inclusiva entre outros profissionais da área da Educação e Saúde.


Para se inscrever basta realizar o pagamento via depósito (Banco - Caixa Econômica / Agência - 1733 / Operação - 03, Conta Corrente - 5380-8 / Sociedade de Ensino Superior Amadeus) e enviar com a FICHA DE INSCRIÇÃO para o e-mail:
seminariodeinclusao@faculdadeamadeus.com.br

E não esqueça de escolher, entre as seis Oficinas, a que deseja participar.

INVESTIMENTO:
ATÉ
29/08
ATÉ
15/09
ATÉ
28/09
PARTICIPANTES DA FAMA – ESTUDANTES E AFILIADOS À ABPP
20,00
25,00
30,00
PART. DE OUTRAS INSTITUIÇÕES – PROFISSIONAIS.
40,00
50,00
60,00

Faça já a sua inscrição e garanta a sua vaga!


Maiores informações no blog

FAMA - Faculdade Amadeus
End.: Rua de Estância, 937 - Centro.
Aracaju/SE, Brasil.

Sobre o autor: Érika Chagas é Graduada em Psicologia, Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Interesse nas áreas da Psicologia Clínica e Organizacional, Psicopedagogia e Educação. Atuação Clínica com Psicodiagnóstico, Avaliação psicológica e Acompanhamento Psicoterápico na linha da TCC - Terapia Cognitiva Comportamental; e Avaliação Psicopedagógica. Facebook

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Ansiedade na Adolescência



Olá caros leitores,
O tema de hoje é ansiedade na adolescência...
Como todos sabem a adolescência é uma fase da vida que traz muitas mudanças e por conta disso os conflitos, ansiedades e estresse passa a ser algo comum na vida dos adolescentes e seus familiares, por não saberem lidar com o desenvolvimento desta fase tão importante.
A ansiedade aparece como um medo do desconhecido, do novo, das mudanças em geral que ocorrem na vida do adolescente. Isso também acontece porque além de não saber o que esperar de determinadas situações os adolescentes também não sabem como agir diante delas. Muitas vezes usam antigos comportamentos, por vezes infantis demais, e acabam sendo reprimidos por isso. Outras agem de forma séria demais, assumindo um papel adulto em demasia, acabam não aproveitando os momentos por conta disso, e mais uma vez são chamados a atenção e surgem os conflitos. Além disso, existem as cobranças direcionadas, em que os pais exigem que assumam determinadas responsabilidades, mas por outro lado, não demonstram ter confiança suficiente para aceitar que os filhos participem de atividades mais adultas com os amigos, entre outras contradições comuns nessa fase da vida que necessitam ser observadas, compreendidas e analisadas para a tomada de decisões assertivas, tanto por parte dos pais quanto dos filhos.



A princípio chamo a atenção dos jovens para que entendam algumas questões inerentes a esta fase. A primeira coisa que se faz necessária perceber é que tudo é novo e encantador/assustador, que os pais não são essas pessoas ruins que vocês acreditam que sejam e que vocês podem aproveitar essa fase de forma adaptativa e assertiva sem gerar danos a sua vida. Para tanto é importante ampliar seu repertório comportamental e construir habilidades sociais através das técnicas que um psicólogo pode ensinar. Exatamente, um psicólogo pode ajudar e muito nesse processo. Hoje em dia muitos adolescentes ou seus pais buscam ajuda de psicólogos para obter esse suporte técnico e emocional nessa fase da adolescência, pois, por mais que as pessoas saibam que existem mudanças e que elas são normais, não sabem como agir diante delas. Por isso o psicólogo é importante, para mostrar que existem outros caminhos e ampliar o repertório comportamental dos jovens, tornando-os mais adaptativos ou coerentes em suas ações, auxiliando os pais a perceberem as mudanças de forma positiva e a estabelecer as regras necessárias dentro do núcleo familiar. 

Aos pais chamo a atenção para a importância de estabelecer as regras e não impor as regras. É necessário falar, mas também ouvir e tentar entender seu filho. Entender que ele é único e não compará-lo a ninguém, nem aos irmãos mais velhos ou mais novos. Entender que seu filho ou filha tem necessidades psicossociais inerentes ao meio em que vive e pode ser orientado por você, se, você estiver disposto a ouvir, respirar fundo, perceber que seu bebê cresceu e está quase saindo do ninho, compreender as suas angústias, medos, anseios e necessidades como coisas importantes para a vida do seu filho (a). É essa audiência compreensiva que você dará agora que o fará um adulto determinado, seguro, com postura de liderança entre outras qualidades que você espera dele. 

Pai e mãe, seus papéis são extremamente importantes para que o filho alcance os sonhos deles e não os seus. Exatamente, cuidado com as suas expectativas em relação aos filhos, pois eles podem ser jovens demais para tomar grandes decisões, mais isso não que dizer que eles não tenham opinião própria. Que eles não saibam nada nem precisem ser ouvidos. Nem mesmo que seu filho é uma replica de você e deve seguir os seus caminhos, porque as suas escolhas foram boas, pois um dia as escolhas dos seus filhos podem se tornar melhores que a suas em termos profissionais. E ter mais experiência que seus filhos não significa que você sabe o bastante para não poder aprender mais e com eles inclusive. Pois aprendemos com todas as experiências proporcionadas pela vida em todas as fases dela. Inclusive quando os filhos crescem é preciso aprender a lidar com essa pessoa nova que está formando opinião, construindo e formalizando conceitos e entrando em conflito entre o que vê e o que já sabe, entre as teorias ensinadas em casa e as práticas aprendidas fora dela. Por isso é preciso saber ouvir, sem alardes, e entender que não dói ser amigo dos filhos, o que dói é não querer admitir que eles cresceram e em dado momento não dependerão mais de vocês, o medo da perda e o vazio no “ninho”, isso dói.

Para facilitar todo esse processo de conflito e ansiedade adolescente o ideal é procurar um psicólogo, de preferência que trabalhe especificamente com adolescentes, para auxiliar e dar suporte nesse processo. Com certeza a Psicoterapia para adolescentes é um investimento importante no futuro dos seus filhos. 

Eu sou Psicóloga e meu publico alvo é adolescentes e jovens adultos. Posso dizer com toda certeza e experiência própria que não há nada mais gratificante que o reconhecimento dos pais dos meus pacientes adolescentes e dos meus pacientes em geral dos benefícios do meu trabalho em suas vidas. A Psicoterapia é uma alternativa brilhante para você e sua família. Cada família e adolescente apresentará queixas e necessidades diferenciadas, por isso faz-se necessária a análise caso a caso.
Procure um profissional de sua confiança e marque sua consulta. É o primeiro passo para um caminho de sucesso para sua família!!!


Ps: É importante ressaltar que o ser humano está em constante mudança e cada caso deve ser analisado individualmente. Essas dicas podem ajudar muitos pais e adolescentes, mais é importante que o seu psicólogo avalie o caso de forma única e individualizada.
Para os psicólogos que se interessaram pelo assunto ou tem interesse em trabalhar com esse público específico fica a indicação do livro:
Petersen, Circe Salcides; Wainer, Ricardo. Terapias cognitivo-comportamentais para crianças e adolescentes. Porto Alegre, Ed. Artmed, 2011.

Grande abraço e até o próximo post!!!

Sobre o autor: Érika Chagas é Graduada em Psicologia, Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Interesse nas áreas da Psicologia Clínica e Organizacional, Psicopedagogia e Educação. Atuação Clínica com Psicodiagnóstico, Avaliação psicológica e Acompanhamento Psicoterápico na linha da TCC - Terapia Cognitiva Comportamental; e Avaliação Psicopedagógica. Facebook